«(…) A maior riqueza de um país está nos seus habitantes. A maior riqueza de Portugal está nos portugueses. Em todos os portugueses. E se pretende-se construir um Novo Portugal, isso não será possível sem novos portugueses. Estejam eles onde estiverem. (…) Criar uma nova mentalidade, formar novos portugueses, construir um Novo Portugal, são tarefas de uma missão que cabe a todos. Nada será possível sem a participação de todos os portugueses, independentemente do seu sexo, da sua raça, religião, ideologia, classe ou idade. E independentemente da sua profissão: de facto, interessa menos o que se faz e onde se faz do que o como se faz. (…)Temos pois de decidir se queremos ou não que eles sejam, ou continuem a ser, portugueses. Temos de perguntar a todos esses jovens se querem ser, dentro ou fora de Portugal, os novos portugueses. Se querem ser, afinal, pessoas, e não meros «recursos humanos» ou «mão-de-obra». Não é necessário que todos estejam ou venham para Portugal. É preciso, pelo menos, que se consiga levar Portugal até eles, qualquer que seja a parte do Mundo em que se encontrem. E isso é algo que, bem ou mal, já estamos habituados a fazer. Desde há muito tempo.»
Este livro é uma colectânea de artigos publicados nos últimos 25 anos. Inclui, entre outros, «Lisboa: importância capital», «O Estado assassino», «A República das Laranjas» (sobre Cavaco Silva), «Contra a Europa», «Expo dos Pequeninos?», «e-Português?», «Mestre, Profeta, Santo» (sobre Agostinho da Silva), «Sem pejo» (sobre Jorge Sampaio), «E o nome do novo aeroporto de Lisboa deve ser…», «Hoje não é Dia de Portugal», «Os anéis e as quinas», «E o “Prémio Miguel de Vasconcelos 2008”…» (sobre José Sócrates), «Sob a bandeira arco-íris», «Palavras de honra», «Em 2010, “não” a 1910, “sim” a 1810!» e «”Velho do Restelo”, e com muito orgulho!».