A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 28 de março de 2015

Para a NOVA ÁGUIA 15: "RUY COELHO E A GERAÇÃO D’ORPHEU", de Edward Ayres de Abreu


"...compositor Ruy Coelho (1889-1986), figura praticamente inexistente nas narrativas musicográficas e musicológicas e, quando presente, ostracizada ou reduzida a um papel pouco mais do que figurativo no panorama cultural português do século XX.
Serão várias as razões para este silenciamento, mas não nos ocuparemos delas por enquanto. Pretende-se tão-só esboçar uma breve panorâmica sobre os primeiros anos de carreira do malogrado compositor, sobretudo no que concerne ao período coincidente com a I República – anos em cuja historiografia tem-se destacado apenas Luiz de Freitas Branco (1890-1955), a quem se atribuíram os louros exclusivos de uma dita “introdução do modernismo em Portugal”, como mitificado por Fernando Lopes-Graça (1906-1994)[1] e desde então acriticamente repetido. Alguns autores chegam mesmo a comparar a errância estilística de Freitas Branco ao génio heteronímico pessoano[2], ideia que se revela especialmente irónica até porque – ao contrário de Ruy Coelho – não logrou contactar com os artistas próximos de Orpheu nem mostrou simpatia pelo que estes criavam e defendiam." (excerto).


[1] Cf. [Fernando Lopes-Graça], “Freitas Branco. 1. Luís de”, Dicionário de Música (Ilustrado) [reimpressão], dir. Fernando Lopes-Graça e Tomás Borba (Lisboa: Edições Cosmos, 1962), 544.
[2] Cf. Alexandre Delgado, Ana Telles e Nuno Bettencourt Mendes, Luís de Freitas Branco (Lisboa: Caminho, 2007), 15-17.